Secure Boot Valorant: Guia para Jogar Sem Erros no PC
Se você já tentou rodar Valorant e deu de cara com aquele papo de Secure Boot, não está sozinho. Muita gente fica sem entender por que isso é tão importante. O Secure Boot é uma função de segurança do sistema que o Valorant exige pra garantir que só software confiável rode quando o PC liga. Ele serve pra proteger contra trapaceiros e programas maliciosos que podem bagunçar o jogo.

Pra ativar o Secure Boot, você vai precisar mexer nas configurações do BIOS/UEFI do computador. Isso deixa muita gente confusa (e até um pouco nervosa, né?). Entender o que é, por que precisa estar ativado e como fazer isso sem complicação pode evitar muita dor de cabeça pra quem só quer jogar sem erro.
Aqui, você vai ver como resolver os problemas mais comuns ligados ao Secure Boot no Valorant. E ainda tem algumas dicas rápidas pra ativar essa função e garantir que o jogo rode liso, sem travar por causa do Vanguard, o anti-cheat da Riot.
Por que o Secure Boot é Essencial para Jogar Valorant?
O Secure Boot cria uma camada extra de proteção no sistema. Ele garante que só programas autorizados sejam carregados quando o computador liga. Com isso, o sistema fica mais seguro contra ameaças que podem prejudicar o jogo ou o próprio Windows, e o Vanguard (anti-cheat da Riot) consegue rodar sem interferência.
Relação entre o Vanguard e Secure Boot
O Vanguard é o anti-cheat da Riot, sempre de olho pra evitar trapaças no Valorant. Pra funcionar direito, ele depende do Secure Boot ligado. O motivo? O Secure Boot bloqueia códigos maliciosos ou não autorizados logo na inicialização do Windows.
Se o Secure Boot estiver desligado, o Vanguard pode enxergar riscos de segurança e impedir o Valorant de rodar. Normalmente aparecem erros tipo VAN9001 ou VAN9003. O Secure Boot, então, serve como base pra garantir que o sistema não foi manipulado.
Requisitos de segurança do Windows 11
No Windows 11, o Secure Boot virou praticamente obrigatório, junto com o TPM 2.0. O próprio sistema exige essas tecnologias pra rodar aplicativos que pedem mais segurança, como o Valorant com o Vanguard.
O Secure Boot precisa estar ativado no BIOS/UEFI, e o PC tem que inicializar em modo UEFI. Sem isso, não rola atingir o padrão de segurança que o Windows 11 pede. Essas ferramentas ajudam a proteger contra rootkits e malwares, o que é essencial pra evitar fraudes no jogo.
Impacto do Secure Boot no sistema e no jogo
Quando você ativa o Secure Boot, o computador já barra softwares suspeitos logo que liga. Isso diminui o risco de invasão por malware que pode atrapalhar o Vanguard e, claro, o Valorant.
Além da segurança, o Secure Boot deixa o jogo mais estável. Ele corta vários erros chatos ligados ao anti-cheat que travam o início do Valorant. No fim das contas, o jogador ganha menos travamentos e uma experiência mais suave, sem aquelas interrupções técnicas ligadas à proteção do sistema.
Como Verificar o Status e Ativar o Secure Boot para Valorant
Pra rodar Valorant sem erro do Vanguard, o Secure Boot tem que estar ativo e o modo de boot configurado do jeito certo. Isso inclui checar se o sistema está usando UEFI, conferir o status do Secure Boot no Windows e ativar tudo no BIOS/UEFI se precisar. Às vezes, pequenos detalhes fazem toda a diferença.
Como checar o modo de boot (msinfo32)
Você pode verificar o modo de boot direto no Windows usando o “msinfo32”. Lá, dá pra ver se o sistema está em modo UEFI ou no velho Legacy BIOS, além do status do Secure Boot.
Pra acessar:
- Pressione Win + R, digite
msinfo32
e dê Enter. - Na janela de informações, procure o campo Modo de BIOS (precisa mostrar “UEFI”).
- Veja o estado do Secure Boot State; se aparecer “Off”, o Secure Boot está desligado.
Se não estiver em UEFI, vai ser necessário mudar pra UEFI no BIOS antes de ativar o Secure Boot, porque ele só funciona nesse modo.
Verificando e ativando o Secure Boot no BIOS/UEFI
Pra ativar o Secure Boot, reinicie o PC e entre na BIOS ou UEFI logo no início. Normalmente é só apertar Del, F2, F10 ou outra tecla, depende do fabricante.
Dentro da BIOS/UEFI:
- Vá até a aba de Segurança, Boot ou Autenticação.
- Procure a opção Secure Boot e veja se está desativada.
- Ative a opção (Enabled).
- Salve as alterações e reinicie o PC.
Se aparecer a opção pra mudar o modo de boot pra UEFI, ative antes de ligar o Secure Boot. Caso contrário, não vai funcionar.
Configuração correta da BIOS para Secure Boot
A BIOS deve ficar em modo UEFI, não Legacy. O Secure Boot não funciona em modo legado. Ative também o TPM 2.0, já que o Valorant pede os dois.
Outros detalhes importantes:
Configuração | Valor recomendado |
---|---|
Modo de Boot | UEFI |
Secure Boot | Enabled |
TPM (Trusted Platform Module) | Enabled (versão 2.0 ou superior) |
CSM (Compatibility Support Module) | Disabled (se aplicável) |
Desative o CSM se for preciso, pois isso pode evitar dores de cabeça com o Secure Boot.
Erros comuns e suas mensagens
Se o Secure Boot não estiver ativado, o Valorant pode mostrar erros como:
- “Secure Boot is not enabled”
- “Vanguard failed to initialize”
- “TPM 2.0 requirement not met”
Esses avisos querem dizer que você precisa entrar no BIOS, ativar Secure Boot e TPM 2.0, e garantir que o boot está em modo UEFI. Às vezes aparecem mensagens sobre incompatibilidade do firmware ou configurações erradas também.
Ficar ligado nesses avisos ajuda a identificar rápido o que precisa ajustar pra rodar o Valorant sem travar ou bloquear.
Ativando o TPM 2.0 e Garantindo Total Compatibilidade
Se você quer acabar com os problemas entre VALORANT e Windows 11, precisa ativar o TPM 2.0 do jeito certo e garantir que o Secure Boot está ligado. Atualizar a BIOS e entender que o TPM pode ter nomes diferentes no sistema também ajuda a evitar erro bobo.
Localizando e ativando TPM, fTPM ou PTT no BIOS
Cada fabricante chama o TPM de um jeito na BIOS: TPM, fTPM (firmware TPM) ou PTT (Platform Trust Technology). Pra ativar:
- Reinicie o PC e entre na BIOS (geralmente Del, F2 ou F10).
- Vá nas configurações de segurança.
- Encontre a opção de TPM e ative.
- Se for AMD, pode ser fTPM; Intel costuma chamar de PTT.
Confirme que o BIOS está em modo UEFI, senão o Secure Boot e TPM 2.0 não vão funcionar juntos.
Como corrigir erros de TPM e Secure Boot juntos
Erros como VAN9001 e VAN9003 no Valorant mostram que tem algo errado com TPM ou Secure Boot. Se o TPM está ativado mas o erro continua, tente desativar e ativar de novo no BIOS pra “resetar” o módulo.
Ative o Secure Boot no menu de inicialização do BIOS. Depois, confira se o Windows reconhece o TPM usando o comando tpm.msc
no Executar. Atualize os drivers do chipset e garanta que o Windows está em dia com as atualizações. Isso resolve muitos conflitos.
Atualizações de placa-mãe e suporte a TPM 2.0
Algumas placas-mãe, especialmente as mais antigas, não suportam TPM 2.0 de fábrica ou precisam de atualização de BIOS pra ativar. Marcas como MSI sempre lançam updates pra habilitar o fTPM e melhorar a compatibilidade do Secure Boot com o sistema.
Vale a pena dar uma olhada no site do fabricante pra ver se tem BIOS nova pro seu modelo. Atualizar a BIOS pode liberar o TPM 2.0, melhorar o suporte e até corrigir bugs que atrapalham o Valorant.
Convertendo do Legacy BIOS para UEFI e Ajustes Finais
Mudar o PC do modo Legacy BIOS pra UEFI não é só trocar uma opção no BIOS. Você precisa entender o que cada modo faz, converter o disco de MBR pra GPT e, claro, tomar cuidado pra não perder arquivos importantes no caminho.
Diferença entre Legacy BIOS, UEFI e CSM
O Legacy BIOS é o jeitão antigo de inicializar o computador. Ele funciona, mas tem limitações: só aceita discos até 2 TB e é mais lento pra iniciar.
O UEFI é o sistema moderno, com boot rápido, suporte a discos GPT e recursos de segurança avançados, como o Secure Boot. Pra usar algumas proteções, tipo no Valorant, ele é obrigatório.
O CSM (Compatibility Support Module) deixa o UEFI rodar sistemas feitos pra BIOS antiga. Só que, pra ligar o Secure Boot, o CSM precisa ficar desativado. Ele dá compatibilidade, mas bloqueia recursos modernos.
Guia para conversão MBR para GPT usando mbr2gpt
Pra usar UEFI e Secure Boot no Windows 10 ou 11, o disco precisa estar em GPT, não MBR. O Windows tem uma ferramenta chamada mbr2gpt que faz a conversão sem apagar seus arquivos (desde que você siga tudo direitinho).
O passo a passo é assim:
- Abra o Prompt de Comando como administrador.
- Digite
mbr2gpt /validate /allowfullOS
pra ver se o disco pode ser convertido. - Se passar, rode:
mbr2gpt /convert /allowfullOS
pra converter.
Não interrompa o processo e faça backup antes, só por garantia. Melhor prevenir do que chorar depois, né?
Dicas para evitar perda de dados na conversão
Antes de tentar converter de Legacy BIOS para UEFI, faça um backup completo do sistema e dos seus arquivos. Sério, não dá pra arriscar. Um erro ou uma falha pode acabar apagando tudo.
Desative o antivírus e qualquer outro programa que possa atrapalhar o processo. Também vale a pena checar se o disco está ok, usando ferramentas como o chkdsk.
Depois de rodar o mbr2gpt, entre no BIOS, mude o modo de boot pra UEFI, desative o CSM e ative o Secure Boot. Se algo sair errado, ainda bem que você fez backup, né? Assim dá pra restaurar tudo rapidinho.